quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Hipercolesterolemia


       Como já foi dito anteriormente no blog, dislipidemias são alterações  metabólicas lipídicas decorrentes do baixo ou alto nível de lipoproteínas na circulação. Essa alteração relaciona-se com a doença arterial coronariana e é importante evitar a ocorrência destes problemas por meio da manutenção dos níveis de colesterol e gorduras.
             A aterosclerose envolve dois processos:
  • ·         ateroma (efeito de longa duração)
  • ·         trombogênese (fatores diuréticos ou  efeitos de longa duração)

          A dietoterapia, atividade física, relaxamento e abandono do tabagismo são medidas que colaboram para o tratamento das hiperlipidemias, definidas como quando os níveis de lipoproteínas na circulação estão acima do valor referente. A intervenção dietética pode ser feita associada a medicamentos ou isoladamente. Um tipo de hiperlipidemia é a hipercolesterolemia, onde os níveis de colesterol sérico são elevados.
           Para o tratamento, o primeiro ato a ser considerado é a terapia nutricional, por uma dieta  que seja coerente com o objetivo. A alta ingestão de gordura saturada, de colesterol e excesso de consumo de alimentos calóricos podem levar a obesidade e complicar a saúde.
O colesterol está presente em alimentos de origem animal como leite e derivados, carnes vermelhas, sorvetes cremosos etc. Para que haja uma redução nos níveis, gengibre, nozes, castanhas, aveia, feijão, frutas frescas colaboram para o objetivo. Não esquecer também da gema do ovo que está incluída em muitas receitas de bolos, massas e tem efeitos adversos a redução dos níveis.
              Porém, a resposta a colesterolemia é diferente em cada indivíduo, pois uns  possuem hipercolesterolemia, outros não. Por exemplo, a gordura saturada terá uma resposta mais elevada em pessoas que apresentam níveis elevados.
          Os ácidos graxos de cadeia saturada, sintentizados pelo organismo, aumentam os níveis de triglicérides.Também podem elevar o colesterol sérico o ácido cáprico (carne bovina, mateiga, coco) e esteárico (mateiga, coco, gordura hidrogenada), exemplos de AG de cadeia curta. Mas a ausência desse tipo de AG não contribui para a saúde e há a necessidade ingestão de leite, iogurtes desnatados, queijos com baixo teor de gordura (ricota, cottage) para a manutenção.
            Os AG polinsaturados têm ação hipocolesterolêmica, e o ácido linoleico (ômega 6 - óleos vegetais), ácido alfalinoléico (ômega 3 - vegetais, peixes) são fontes saudáveis que reduzem o risco de doença cardiovascular, sendo possível a substituição de carnes bovinas pelo peixe no tratamento da hipercolesterolemia.
              Ácidos graxos do tipo trans influenciam de maneira negativa no metabolismo vindo de fontes como óleos e gordura hidrogenada (margarinas). Apesar de a margarina possuir esse tipo de AG, pode ajudar, também, na dieta do paciente que tem propensão a hipercolesterolemia pelo perfil lipídico mais favorável (cremosa).
          Na tabela abaixo, está representado alimentos que controlam os níveis de colesterol e triglicerídeo.

           
Melina Botelho

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